PSD defende ampliação da participação feminina na política em evento no Dia da Mulher

Delegada Katarina (SE), Gilberto Kassab, Laura Carneiro (RJ), Luísa Canziani e o líder Antonio Brito (BA). Foto: Divulgação

A bancada do PSD na Câmara passou o Dia Internacional da Mulher (8) reunida no Rio de Janeiro, dedicando parte da programação do Encontro Semestral à discussão de instrumentos para ampliar a participação feminina na política, com homenagens às deputadas federais do partido e o compromisso de incluir as mulheres em posição de destaque na política.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, destacou a ampliação da bancada feminina na Câmara e no Senado nas últimas eleições, mas afirmou que a meta é ter mulheres em pelo menos metade das duas Casas Legislativas. “Esse é o nosso esforço, por meio de todos os diretórios, de trazer mulheres que estejam comprometidas com um Brasil melhor, que elas enxerguem o PSD como um partido que dá oportunidade para as mulheres”, disse.

Kassab destacou que as mulheres estão ocupando espaços de poder e chegarão ao comando das instituições. “Qualquer que seja o partido, ele precisa estar preparado para fazer essa transmissão de comando, estar preparado para esta realidade: a presença da mulher é a democratização de um partido, é a democratização do Parlamento, é a certeza de uma sociedade em que todos estão representados”, disse.

Celebração

As deputadas federais Delegada Katarina (PSD-SE), Laura Carneiro (PSD-RJ) e Luísa Canziani (PSD-PR) foram homenageadas ao final do evento. O líder do PSD, deputado Antonio Brito, destacou o protagonismo das mulheres e a união do partido ao entregar os prêmios para as parlamentares.

“Estamos aqui unidos com o nosso líder Gilberto Kassab, toda a bancada reunida, com nossos governadores, prefeitos e ministros em um evento maravilhoso no Dia Internacional da Mulher, com a bancada de um partido que prestigia as mulheres”, disse.

O evento contou com a participação das principais lideranças políticas do PSD: o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; os governadores do Paraná, Ratinho Júnior, e de Sergipe, Fábio Mitidieri; os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro; da Pesca e Aquicultura, André de Paula; e das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Deputadas federais

As nossas representantes na bancada feminina da Câmara dos Deputados destacaram os obstáculos e os avanços feitos por cada uma na política. Para a deputada Laura Carneiro, mais do que cumprir as cotas de candidatas, é preciso investir em carreiras políticas femininas.

“Não é só montar chapa, é montar chapa com candidatas que tenham votos. Ou seja, o que a gente faz nos quatro anos para que essa mulher tenha capacidade de ser candidata, é isso que o Brasil precisa rediscutir. Aqui no PSD, a gente tem homens que conseguem entender que é a partir da igualdade de gênero na política que você avança nas políticas públicas”, disse.

Laura Carneiro também destacou estudo da Organização das Nações Unidas sobre desigualdade de gênero. “Há um relatório da ONU que diz que o mundo vai levar 286 anos para que homens e mulheres sejam iguais, mas a gente tem que acelerar porque eu sou brasileira e não posso esperar 286 anos”, afirmou.

Já a deputada Delegada Katarina lembrou as situações de constrangimento que viveu na sua carreira de policial e de política, destacando sempre o pioneirismo em todas as esferas. “Toda a delegacia que eu assumia, eu era a primeira. Eu fui a primeira eleita deputada no meu estado, e sinto que precisava estar aqui para que outras meninas se sintam representadas”, disse.

Ela afirmou que as mulheres precisam ocupar espaços na política para abrir caminho para as futuras gerações.

Na avaliação da deputada Luiza Canziani, o Brasil precisa avançar ainda mais em três frentes para garantir a participação feminina na política: representação nas estruturas partidárias, financiamento das campanhas e combate à violência política.

Esses, segundo ela, são os fatores que levam o País a registrar índices elevados de desigualdade de gênero. “Se a gente quer um Brasil mais justo e mais inclusivo para todos, necessariamente a gente precisa falar da participação das mulheres na política e hoje o nosso cenário político feminino ainda é vergonhoso”, disse.

A criminalização da violência na política e a reserva de recursos de campanha para as candidaturas femininas são avanços registrados pela deputada.

“Diante desses desafios estruturais que nós temos, obviamente não podemos perder as esperanças. Temos que unir esforços para alçar grandes voos e buscar um País mais justo”, disse.

Da redação da Liderança do PSD na Câmara

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