“O PSD vai trabalhar não só pela aprovação do ajuste fiscal, como de todas as medidas que forem importantes para a retomada do crescimento e do equilíbrio das contas do governo”. A afirmação foi feita pelo líder da legenda na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), após reunião, nessa terça-feira (24), com ministros da área econômica. O encontro serviu para discutir as Medidas Provisórias 664/14 e 665/14 enviadas pelo governo federal ao Congresso. As medidas, entre outros assuntos, alteram regras de benefícios como o seguro-desemprego e a pensão por morte.
Rosso destacou que a discussão sobre o assunto foi iniciada e agora será levada à bancada. “Na semana que vem vamos reunir todos os deputados com os ministros, para que possamos debater ponto a ponto a opinião de cada um”, explicou.
O líder do partido no Senado, senador Omar Aziz (AM), também ressaltou o compromisso para a aprovação das propostas. “Sacrifícios são necessários. O Brasil precisa voltar a crescer e para isso é necessário credibilidade. E essas medidas têm esse objetivo. Nós do PSD vamos apoiar e trabalhar para que possamos esclarecer a população”, afirmou Aziz.
O ministro Gilberto Kassab (Cidades) ratificou o apoio da sigla no Congresso. “Tenho a convicção do quanto é importante para o Brasil que esse plano seja aprovado e discutido à exaustão, para que a sociedade possa compreendê-lo. E o que nos dá ainda mais confiança é que o governo sabe que está no caminho certo.”
Pepe Vargas, ministro das Relações Institucionais, registrou que “o PSD está completamente integrado no processo de garantia da estabilidade política e econômica do país”.
Já o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) disse que o governo propôs as medidas no tamanho necessário. “Estamos defendendo as propostas e apresentado todos os argumentos e seus impactos. São questões que corrigem excessos, eliminam algumas distorções e, apesar de serem pontuais, geram um grande impacto em economia de recursos para o governo”, justificou.
Também participaram do encontro os ministros Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Joaquim Levy (Fazenda) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), além do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; do presidente interino do PSD, Guilherme Campos; os deputados Indio da Costa (RJ), Felipe Bornier (RJ), Júlio César (PI), Danrlei de Deus (RS), Ricardo Izar (SP), Diego Andrade (MG), Fábio Mitidieri (SE), Rômulo Gouveia (PB) e Herculano Passos (SP); e os senadores Omar Aziz (AM), Sérgio Petecão (AC) e Hélio José (DF).
Jaque Bassetto