Projeto de Raimundo Santos cria programa nacional de incentivo à cadeia produtiva do açaí

Deputado Raimundo Santos (PA). Foto: Cláudio Araújo

Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3600/23, de autoria do deputado Raimundo Santos (PSD-PA), que cria o Programa Nacional de Incentivo e Comercialização do Açaí, para desenvolver as cadeias produtivas do fruto. A implantação, a regulamentação e a coordenação do programa caberá ao Poder Executivo.

“O açaí é consumido de variadas formas, puro ou com misturas, e traz benefícios à saúde no controle do colesterol e da pressão arterial, na prevenção de doenças degenerativas e na redução do risco de câncer”, ensina o parlamentar.

Princípios e diretrizes

Conforme o texto, o programa terá como princípios e diretrizes:

-ampliar a produção e o processamento do açaí;

-criar programas de treinamento da mão de obra;

-difundir o acesso a tecnologias e conhecimentos que melhorem as condições de trabalho e renda e a qualidade de vida dos produtores;

-promover o acesso facilitado a educação financeira, assistência técnica e sistema diferenciado de garantias para produtores;

-desenvolver incentivos para produção e processamento do açaí;

-fomentar ao associativismo nas cadeias de produção e processamento;

-incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para garantir o aproveitamento econômico sustentável do setor; e

-fomentar o desenvolvimento econômico e social sustentável dos estados e municípios.

O projeto de lei autoriza parcerias entre entidades públicas (federais, estaduais e municipais) e com o setor privado. Além de prever recursos orçamentários em ações do governo, o texto sugere a criação de linhas de crédito específicas.

“O Brasil responde por 85% da produção mundial de açaí, e o Pará concentra a maior parte da safra regular [mais de 90%]”, informa Raimundo Santos. Outros nove estados também produzem açaí no Brasil: Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Rondônia, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Tocantins.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agência Câmara de Notícias

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