Nesta quarta-feira (13), deputados do PSD declararam, no plenário da Câmara e em seus perfis nas redes sociais, que votarão a favor da admissibilidade do relatório que prevê crime de responsabilidade cometido pela presidente Dilma Rousseff, no domingo (17). De acordo com a análise dos parlamentares, a crise política tem afetado significativamente a sociedade e os setores produtivo e empresarial.
Para Thiago Peixoto (GO), “o afastamento da presidente é apenas o primeiro passo para retirar o país da paralisia em que se encontra”. Heuler Cruvinel (GO) , visualiza na saída de Dilma “o único caminho para que o país consiga vencer o desemprego, o aumento de impostos e os cortes na saúde, educação e segurança”, disse o deputado.
“Não há golpe! O processo é legitimado na Constituição e os crimes de responsabilidade estão elencados no seu Art. 85. A democracia definirá. Votarei favoravelmente ao impeachment!”, declarou Indio da Costa (RJ).
Jaime Martins (MG) justificou seu voto “tendo em vista o combate à corrupção e o aumento da eficiência do sistema político”. Diego Andrade (MG) disse que é à favor de uma política econômica que valorize quem empreende. “Queremos um Brasil eficiente, enxuto, com serviços públicos de qualidade e menor carga tributária.”
Herculano Passos (SP) destacou que “Dilma não tem mais condições de conduzir essa nação. Precisamos é de um presidente que restabeleça a confiança no país”. A decisão de Átila Lins (AM) foi “em razão de não visualizar um sinal da presidente em melhorar o nível de emprego, reduzir a inflação e retomar o crescimento econômico”.
Pela “esperança de dias melhores, por um Brasil verde e amarelo para sair do vermelho”, Stefano Aguiar (MG) também está a favor. João Rodrigues (SC) acredita que o impeachment será “uma nova oportunidade aos brasileiros”.
Para Jefferson Campos (SP), “é hora de por fim a esse esquema que empobrece o Brasil, emagrece a economia e diminui os direitos”. Goulart (SP) atribui seu posicionamento “a inoperância e a falta de credibilidade do Governo, o que leva o povo às ruas a clamar por mudanças”. A decisão de José Augusto Curvo (MT) é para “honrar cada eleitor que depositou seu voto de confiança”. Expedito Netto (RO) ponderou que, embora faça parte de um partido da base governista, “o compromisso é com o povo de Rondônia”.
Fábio Faria (RN) reforçou a necessidade de se “ultrapassar e vencer a pauta do impeachment, para que a economia reencontre os caminhos do crescimento”.
Marcos Montes (MG) disse que tem orgulho de fazer parte de um partido que é mantido à base da democracia. “Nunca escondi meus posicionamentos contrários ao governo e sempre fui respeitado por isso. Não tenho dúvida de que o PSD está fazendo história e se tornará o maior partido do Brasil – em quantidade e qualidade”, diz o parlamentar.
O anúncio do posicionamento da bancada, no plenário, foi feito pelo Delegado Éder Mauro (PA).
Carola Ribeiro