Com parecer de Marcos Aurélio Sampaio, comissão aprova nome de Gil Galdino à trecho da BR-426

Deputado Marcos Aurélio Sampaio (PI). Foto: Cláudio Araújo

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara aceitou o parecer favorável apresentado pelo relator, o deputado Marcos Aurélio Sampaio (PSD-PI), ao projeto de lei que denomina Rodovia Gil Galdino um trecho da BR-426, na Paraíba (PL 3387/23).

O nome será dado à pista de 24 quilômetros que compreende o município de Santana dos Garrotes e o município de Piancó, cidade na qual o homenageado foi prefeito por três mandatos, sendo sucedido pela filha, Flávia Galdino, e, atualmente, tendo o neto, Daniel Galdino, como governante municipal.

Para Marcos Aurélio Sampaio, a iniciativa está amparada pela Lei n° 6.682/79, que permite a designação de um fato histórico ou do nome de uma pessoa falecida que tenha prestado relevantes serviços à sociedade para estações terminais, obras de arte ou trechos de via.

“O projeto de lei atende aos aspectos de natureza técnica e jurídica em relação aos pressupostos do Sistema Nacional de Viação, Subsistema Rodoviário Federal, sendo o tema de objeto da análise da Comissão de Viação”, afirma o relator.

Gil Galdino
Gil Galdino nasceu em 8 de agosto de 1926, em Piancó. Aos 16 anos, mudou-se para Recife (PE), onde passou por dificuldades financeiras até conquistar um emprego estável. Em Campina Grande (PB), abriu o primeiro escritório de representação.

‌Em 1963, iniciou a trajetória política ao se tornar vice-prefeito de Piancó. Posteriormente, foi prefeito do município de 1965 a 1968, de 1982 a 1988 e de 1996 a 2000. Também atuou durante 12 anos à frente da presidência da Cooperativa de Algodão do Vale do Piancó.

‌Segundo o relator, Gil Galdino incentivou tradicionais movimentos populares e colaborou com o crescimento econômico do município paraibano. “O homenageado exerceu três mandatos de prefeito de Piancó e resgatou valores culturais da região. A honraria é justa”, justifica Sampaio.

Tramitação
O PL 3387/23 tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Cultura. Se aprovado, vai para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Carlos Augusto Xavier

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