A pedido do deputado Sidney Leite (PSD-AM), a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados avalia nesta quarta-feira (11) o funcionamento do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA).
O centro foi construído com recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e “possui uma estrutura física e laboratorial que está entre as mais completas e bem equipadas do mundo”, afirma o parlamentar.
“São 12 mil metros quadrados de área construída, 26 laboratórios, central de produção de extratos, instalações para incubação de empresas, alojamentos para pesquisadores e instalações de apoio administrativo e à pesquisa”, enumera o deputado.
Alternativas
O objetivo da instituição é criar alternativas econômicas mediante a inovação tecnológica para o melhor aproveitamento econômico e social da biodiversidade amazônica de forma sustentável, como o uso de fibras naturais e de micro-organismos para tratamento de resíduos.
O centro também busca inserir as populações tradicionais da Amazônia na economia regional e atrair novos investimentos para a região.
No entanto, Leite explica que a falta de personalidade jurídica do Centro de Biotecnologia tem sido uma barreira para seu funcionamento pleno. “É chegada a hora de unir esforços no sentido de sanar a questão da instabilidade jurídica do CBA”, defende o parlamentar.
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com a comissão:
– o chefe da Embrapa Amazônia Ocidental, representando a Suframa, Everton Rabelo Cordeiro;
– o professor da Universidade Federal do Amazonas Spartacus Astolfi Filho; e
– representantes dps ministérios da Economia; da Ciência e Tecnologia; e do Meio Ambiente.
A audiência será realizada no plenário 8, a partir das 9 horas.
Agência Câmara de Notícias