O PSD e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) estão unidos pelo fim do fator previdenciário, com a intenção de atender a demanda de um milhão de trabalhadores que ainda não se aposentaram, por se sentirem prejudicados com o atual modelo de aposentadoria. A matéria será votada, em regime de urgência, no Congresso.
Em 2010, a Medida Provisória 475/09, que reajustava as aposentadorias, foi aprovada e transformada na Lei 12.254/10. No entanto, os parlamentares aprovaram a emenda que acabava com o fator a partir de 1º de janeiro de 2011, medida que foi vetada pelo então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
O deputado pessedista e vice-presidente da UGT, Roberto Santiago (SP) é favorável à proposta. “Não queremos o veto da presidente Dilma”, disse Santiago, se referindo ao veto do ex-presidente Lula, em 2011.
Ademir Camilo (MG), também vice-presidente da UGT, acredita que é possível fazer com que os aposentados recebam o valor máximo do benefício. A regra definie que o somatório da idade e do tempo de contribuição seja de 95 anos, para homens, e de 85 anos para mulheres. “Com esta fórmula, nós teremos uma perda de até 20% do salário. Atualmente, a perda é de 40%”.
Ademir acredita que a proposta será bem recebida pelos demais parlamentares, dentre as dezenas de projetos que tramitam no Congresso.
Da Redação
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