Santiago, sindicalistas e associações defendem marco regulatório para telefonia

Deputado Roberto Santiago (SP) - Foto: Cláudio Araújo

“Não é possível vender 264 milhões de aparelhos telefônicos com uma estrutura que não atende a cem milhões. Alguém está ganhando com isso e não é o consumidor”. A afirmação foi feita pelo vice-líder do PSD, deputado Roberto Santiago (SP), durante manifesto em defesa da melhoria dos serviços de telefonia realizado, nesta quinta-feira (13), na Câmara.

Segundo o parlamentar, uma agenda já foi marcada com o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), para debater com as operadoras, associações e centrais sindicais as diretrizes para a área de telefonia no Brasil. “Vamos estabelecer, via acordo ou projeto de lei, uma mudança definitiva para o setor”, declarou Santiago.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e coordenador do PSD Movimentos, cobrou um marco regulatório como forma de fazer valer o conceito de qualidade na telefonia. “Não podemos permitir custos elevados e péssima qualidade dos serviços. Isso é um roubo ao consumidor. O marco regulatório vai trazer as regras e, logo, a qualidade”, destacou Patah.

Segundo a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, o setor de telefonia é o campeão de reclamações. “Várias ações judiciais já foram iniciadas, inclusive, contra quatro operadoras de celular, pela má prestação dos serviços de internet 3G. O consumidor deve pagar de acordo com o que recebe”, pontuou.

Carola Ribeiro

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