Moreira Mendes cobra agilidade na reintegração de posse de terras invadidas

O deputado Moreira Mendes (RO) cobrou nessa segunda-feira (1), em plenário, maior agilidade por parte das autoridades em cumprir decisões judicias para reintegração de posse de terras invadidas em seu Estado. “É preciso fazer a coisa andar no caminho da legalidade e tirar de vez de cena esse vandalismo, que é a invasão de terras absolutamente produtivas numa região de pequenas propriedades”, alertou Moreira.

A cobrança do deputado foi motivada pelo registro, nas últimas três semanas, de uma série de invasões de propriedades rurais patrocinadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST) na região de Jarú, Rondônia. Segundo o parlamentar, essas invasões são patrocinadas por pessoas com o intuito de desestabilizar o setor produtivo do estado. “Há uma manifestação de interesse de alguns setores radicais ligados, uma parte à igreja, outra parte a movimentos sociais, de esquerda radical, que usam essas pessoas que precisam da terra como massa de manobra para prejudicar o setor produtivo de Rondônia”, denunciou.

Segundo o deputado, os invasores estão ocupando propriedades produtivas. “Jaru é uma região muito rica, de pequenas propriedades, com a maior bacia leiteira do estado e um assentamento já estratificado. E, mesmo assim, esses movimentos estimulam a invasão com danos materiais, matando-se animais. Uma coisa horrorosa, que nós chegamos à conclusão de que não se trata de movimento daqueles que precisam da terra para produzir”.

Moreira criticou ainda, a falta de agilidade do Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária (Incra) em cumprir a regularização das terras, o que, segundo ele, tem prejudicado o produtor rural. “O grande problema nessa questão, está no Poder Executivo, está na falta de agilidade do Incra para cumprir com o seu papel em fazer a reforma agrária. Fica só por conta desse ranço ideológico permeando uma discussão e uma atuação tão importante, que é fazer a reforma agrária verdadeira, sem que seja preciso invadir a propriedade privada”, ressaltou Moreira.

Da Assessoria

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