Geraldo Thadeu: setor de alumínio é estratégico para o país

Deputado Geraldo Thadeu (MG) - Foto: Cláudio Araújo

A Comissão de Minas e Energia (CME), por sugestão de seu presidente, deputado Geraldo Thadeu (MG), vai preparar documento com as principais preocupações da indústria de alumínio para encaminhar aos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; de Minas e Energia; e à Casa Civil. A decisão foi tomada em audiência pública, nesta quarta-feira (21), e tem como objetivo buscar soluções para os problemas enfrentados pelo setor.

Segundo Thadeu, o setor vem sofrendo contração e projeta um cenário de crise para os próximos anos. “A queda na produção de alumínio é preocupante. É necessário trabalho conjunto do Legislativo, Executivo, das indústrias e seus trabalhadores para mudar este quadro. Temos obrigação de olhar com  dedicação para o assunto, pois esse é um setor estratégico para o país”.

José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), afirmou que os maiores problemas da área no Brasil são a indisponibilidade e o alto custo da mão de obra; as más condições da infraestrutura e logística; a pesada carga tributária; e, principalmente, o custo da energia elétrica. “Enquanto o custo médio da energia na América Latina é de R$ 197,5/KW, no Brasil é de R$ 329/KW”, exemplificou.

“Temos lutado para colocar produtos manufaturados no mercado externo e, no caso do alumínio, estamos fazendo o caminho inverso”, destacou o deputado Marcos Montes, vice-líder do PSD. Ainda segundo ele, além do preço da energia, questões como licenças ambientais, altas cargas tributárias e falta de logística estão enfraquecendo a indústria no Brasil.

Alberto Fabrini, presidente da Hydro Brasil, afirmou ser necessário “estabelecer condições estruturais competitivas, previsíveis e de longo prazo para possibilitar que as indústrias contribuam com o crescimento econômico, desenvolvimento social e para uma economia mais verde”.

Também estiveram presentes o presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Adjarma Azevedo, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho.

Verônica Gomes

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