Blog do Noblat: Três perguntas para… Ricardo Izar (PSD-SP), por Gabriel Garcia

Instalado o processo de cassação, o senhor acha que o deputado André Vargas (PT-PR) ainda se salva, lembrando que ele é acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal por suspeita de corrupção?

O Conselho tem que levantar provas, ouvir testemunhas e dar direito de defesa ao deputado. As últimas pessoas ouvidas devem ser as testemunhas de defesa. Temos 90 dias para concluir e votar o relatório. A gente não pode definir a pena antes de iniciar o processo.

Júlio Delgado (PSB-MG) relatou o processo que cassou o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu. Por que o Júlio outra vez?

O Júlio foi relator de um processo complicado, que foi o do caso do José Dirceu. E eu achei que ele tem mais tarimba para fazer isso. O Renzo Braz (PP-MG), que também aceitou assumir a relatoria do caso Vargas entre os três sorteados (o outro sorteado foi Roberto Teixeira, do PP-PE), é um deputado de primeiro mandato. Aí eu preferi ficar seguro na experiência.

As denúncias que pesam contra o André Vargas são fortes. O senhor acha que ele será cassado ou renunciará?

As denúncias são fortes. Se confirmadas essas denúncias que pesam contra o deputado André Vargas, a cassação é inevitável. A renúncia é possível. Mas a Lei da Ficha Limpa diz que ele perderá os direitos políticos, uma vez que renunciará para fugir da cassação.

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