Bancada apoia ações de fortalecimento da agricultura

Deputado Marcos Montes (MG) e a ministra Kátia Abreu - Fotos: Heleno Rezende

A bancada do PSD reforçou, nesta terça-feira (17), o apoio aos projetos e propostas que visam fortalecer o agronegócio no país. Em reunião com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), os parlamentares destacaram os avanços do setor nos últimos anos e os obstáculos, dos pontos de vista econômico e produtivo, a serem vencidos com o apoio do Congresso Nacional.

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Marcos Montes (MG), vice-líder do PSD, destacou o acordo que prevê o envio de medida provisória para isentar de licenciamento todo maquinário fabricado ou importado após 1º de janeiro de 2015. “Quem tem que ganhar é o setor. Sabemos da dificuldade do produtor no dia a dia e o pagamento desse tributo poderia inviabilizar seu trabalho.”

Deputado Irajá Abreu (TO)

Já o deputado Irajá Abreu (TO), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento (CAPADR) na Câmara, falou sobre os avanços e desafios do agronegócio. “Tivemos muitas matérias que avançaram, a exemplo do novo Código Florestal, o Plano Safra que é recorde de valores e volumes, as novas linhas de crédito para a classe média rural e o nosso programa de armazenamento que deve crescer mais nos próximos anos”, salientou.

Deputado Júlio César (PI)

Representante do Nordeste, o deputado Júlio César (PI) pediu à ministra mais atenção à região e a revisão da política de investimento dos bancos oficiais. “Sempre disse que esses bancos não agregam investimentos suficientes para os agricultores da região. Nos últimos dez anos, somente 8% dos investimentos foram para o Nordeste. Quando passou da média, foi por conta de empréstimos ao governo”, esclareceu.

Kátia endossou o comprometimento com o Parlamento e disse que entre as prioridades da pasta está a defesa da agropecuária e o fim da burocracia. “Muito dos dissabores que temos hoje é porque os empresários não encontraram o respaldo necessário, não foram acompanhados pelo governo. Seremos um ministério sem papel, sem gaveta. E, para isso, conto com o apoio do PSD”, disse, ao enumerar que atualmente, aproximadamente cinco mil processos tramitam no órgão.

Renan Bortoletto

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