A Organização Mundial da Saúde informou em relatório recente que a morte súbita cardíaca é um grande problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 300 mil pessoas morrem por ano, no Brasil, vítimas desse mal.
Com intuito de diminuir o número de mortes, o deputado federal Antonio Brito (BA) propôs norma que obriga a disponibilização de desfibriladores externos automáticos em embarcações com capacidade igual ou superior a oitenta passageiros e o treinamento dos tripulantes (PL 11201/18).
“Prevenir a morte súbita é um grande desafio. A chance de sobrevivência de um paciente depende da rapidez com que se instituem medidas de suporte. A desfibrilação precoce pode reverter o quadro e evitar o óbito. Mas, deve ser imediata. Por isso a necessidade de treinamento dos funcionários”, explicou o parlamentar.
Ataques cardíacos não escolhem classe social e nem sexo. Mas, homens em idade produtiva e com fatores de risco como tabagismo, coronariopatias, diabetes ou hipertensão arterial constituem o grupo mais vulnerável. Uma vez que acomete pessoas que não apresentam problemas de saúde fatais, o maior percentual deste tipo de morte acontece nas residências ou em locais públicos, fora do ambiente hospitalar.
Sintomas
A morte sobrevém no período de cerca de sessenta minutos após o início de quadro clínico agudo e inesperado que pode incluir dor torácica, alterações do ritmo cardíaco e perda da consciência. Arritmias cardíacas são muito frequentes entre a população e constituem a grande maioria das causas de ataques cardíacos.
Manu Nunes