A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) recebeu nessa quarta-feira (24) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para explicar, dentre outros temas, como está o processo de implantação do sistema 4G, a quarta geração da banda larga no Brasil. O deputado Arolde de Oliveira (RJ) acredita que a proposta de alta velocidade do serviço é boa, mas que não deve ser implantado apenas para atender turistas durante as Copas ou Olimpíadas. “O serviço é para a população, não para atender um ou outro evento”, ressaltou.
Arolde cobrou regras mais rígidas nos novos contratos para garantir o funcionamento do sistema. “O ministério e outros órgãos do governo ficam preocupados com os grandes itens, como interligar com fibra ótica, por exemplo. Vamos pensar naqueles serviços que já existem, e que precisam ser melhorados para garantir um mínimo de qualidade”, destacou.
O ministro Paulo Bernardo afirmou que a tecnologia 4G estará funcionando nos eventos esportivos que o país irá receber. “Isso é um serviço que foi licitado no ano passado para ser explorado durante 15 anos. Não fizemos uma licitação para atender a Copa, mas temos plena tranquilidade que vai funcionar na Copa das Confederações e na Copa do Mundo”.
O deputado Silas Câmara (AM) demonstrou preocupação com a implantação do serviço, principalmente nos municípios. “O tripé da boa prestação de serviço está na qualidade, estrutura e preço. Minha preocupação maior não é nem com o 4G, e sim com o 3G que nos municípios do meu estado tem funcionalidade limitada e precária”.
Carola Ribeiro
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