Durante debates na audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, nesta quarta-feira (14), o pessedista Thiago Peixoto (GO), defendeu que as políticas de segurança englobem áreas como educação e emprego. Segundo o parlamentar, a conscientização da população e dos agentes públicos é uma estratégia de prevenção da violência.
“A segurança pública é um dos principais temas a serem discutidos no âmbito nacional. Mas é importante ressaltar que não podemos tratar o tema só no viés policial, é preciso avançar no aumento de emprego, além de políticas educacionais e sociais, porque isso impacta diretamente na segurança pública”, disse.
O colegiado reuniu secretários de segurança que debateram ações de prevenção e repressão à criminalidade. Os participantes apresentaram medidas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação dos resultados das políticas públicas de combate à criminalidade em cada região. Entre eles, o vice-governador e secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton Figueiredo Júnior.
Segundo Figueiredo, o atual Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual é estratégico e reúne dez estados para proteger as divisas. “Após esse protocolo onde foi criado o pacto, o crime organizado, que exportava aos estados a criminalidade, teve as ações reduzidas. Mas para que esse modelo seja ampliado, se faz necessário a criação do Ministério da Segurança Pública.”
“Um dos maiores problemas que enfrentamos no Brasil hoje é a segurança pública, que aliada à crise econômica, exige que seja ampliado o debate. Se você tem baixa qualidade educacional e desigualdade social isso vai piorar a segurança pública e para isso é preciso articulação entre os estados para vencermos essa batalha”, defendeu Thiago Peixoto.
Também participaram dos debates, o secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Roberto Simoni de Freitas; o secretário de Estado Adjunto da Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal, Márcio Pereira da Silva; o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Miler Portela e Silva; o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas Lopes; o superintendente de Representação do Estado de Rondônia, Elizete Lionel; e o delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, João Octacílio Silva Neto.
Diane Lourenço