A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) debateu nessa terça-feira (2) as constantes falhas cometidas pela Fundação de Seguridade Social (Geap) com relação aos planos de saúde dos servidores públicos. Segundo o deputado Roberto Santiago (SP) o principal problema enfrentado pelos beneficiados é a falta de transparência na aplicação de recursos por parte dos gestores da entidade.
“Como pode uma instituição ter uma dívida de R$ 300 milhões com uma arrecadação anual de quase R$ 3 bilhões? Há contas e salários que são pagos sem nenhuma explicação. A entidade deveria voltar a ter os conselhos dos servidores e passar por uma reformulação total em seu estatuto para que as pessoas que pagam possam participar e receber os números cotidianamente”, pontuou.
Santiago criticou a omissão de atendimento em hospitais de todo país e exemplificou com o caso do servidor Duvanier Ferreira que morreu após ter consulta negada por dois hospitais até então conveniados. “Ele acabou morrendo por conta do cheque caução que pediram a ele. Isso é uma constante e olha que ele era uma pessoa de visibilidade, do alto escalão do governo. Imagine o Barnabé? O Barnabé morre na porta do hospital. Carregam, levam embora e nem sabem que era por conta da Geap”, disse.
O parlamentar lembrou ainda que há proposições que tramitam na Câmara e no Senado para autorizar a Geap a prestar esses serviços sem participar de concurso público.
Carola Ribeiro
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