Santiago cobra posicionamento sobre situação dos servidores da Imprensa Nacional

Ministra do Planejamento Miriam Belchior e o deputado Roberto Santiago (SP)

O presidente da Comissão de Trabalho, Administração e de Serviço Público (CTASP), deputado Roberto Santiago (SP), juntamente com o Colegiado recebeu, nessa quarta-feira (20), a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para receber explicações, dentre outros assuntos, a situação dos servidores da Imprensa Nacional e dos candidatos aprovados no último concurso público para preenchimentos das vagas de analista tributário da Receita Federal.

Santiago comunicou à ministra que os servidores da Imprensa Nacional reivindicam planos de carreira e salário, e que a resposta do governo é sempre o silêncio.  A ministra Miriam afirmou que vai conversar com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffman, para acelerar o processo de desmonte do órgão, que é vinculado à Casa Civil. “Estes servidores estão lá de castigo. E nós pedimos que não fiquem maltratando esses seres humanos, que só querem saber se ficam ou começam a ir atrás de oura coisa para sobreviverem”, cobrou Santiago.

Santiago destacou para a ministra a necessidade da nomeação dos analistas para, por exemplo, atender a atual lei dos portos, que determina funcionamento ininterrupto. “Funcionar 24 horas por dia não é o navio ancorar e ficar parado no porto. É ter o servidor para acelerar a movimentação de mercadorias. A contratação desses profissionais dará mais agilidade aos portos”, destacou.

A ministra concordou com Santiago e pontuou que pouco mais de 15 mil analistas desempenham suas funções nas fronteiras controlando a entrada e saída dos produtos, veículos e pessoas. Ela afirma que a contratação desses profissionais vai também diminuir danos financeiros. “O prejuízo anual para o país na perda de arrecadação nas fronteiras é de R$ 415 bilhões e os contribuintes esperam seis meses por um atendimento. É óbvia a necessidade do aumento do pessoal. Algumas fronteiras estão, de fato, totalmente abandonadas com passe livre para bandidos”, lembrou.

Carola Ribeiro

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