O Deputado Rogério Rosso (DF), vice-líder do governo na Câmara, disse nesta quarta-feira (7) que a classe dos servidores permanece aberta ao diálogo com o governo. O Parlamentar rechaçou, no entanto, a possibilidade de aderir ao texto apresentado pelo relator Deputado Arthur Maia (PPS-BA), hoje, que deixou de fora as principais reivindicações do funcionalismo público.
“O servidor público não é culpado pelo desajuste das contas públicas. Há uma intransigência por parte do governo que afasta cada dia mais a possibilidade de se votar o texto atual. Os servidores não têm privilégios, mas sim direitos conquistados”, sintetizou o parlamentar.
Entre as principais reivindicações da categoria está uma regra de transição mais branda para quem entrou para o serviço público antes de 2013. “Se o governo contemplar o básico, aumentam as chances de aprovação, começando pelo meu voto. Caso contrário, vamos derrotar a proposta. Cabe ao relator e ao próprio governo fazer um aceno”, afirmou.
Rosso lembrou ainda que a base atual do governo é menor do que a da votação da primeira denúncia contra o Presidente Michel Temer, em julho do ano passado e que a intransigência de auxiliares do Presidente está dificultando a captação de votos para a reforma.
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