Deputado Rogério Rosso (DF) – Foto: Cláudio Araújo
O deputado Rogério Rosso (DF) utilizou o tempo de líder, neste domingo (17), para falar sobre o processo de impeachment na Câmara. Presidente da comissão especial que aprovou o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), Rosso fez questão de divulgar números e exaltar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que chancelou todo o processo adotado no colegiado.
“Não foi eu quem ratificou os trabalhos da comissão, e sim o Supremo. Todos os mandados de segurança não tiveram provimento. Estamos tomando uma decisão importante, de longo alcance político, econômico e social, amparados e absolutamente legitimados”, disse.
Rogério Rosso também afirmou que, logo no início dos trabalhos da comissão, foi aconselhado a seguir o mesmo rito do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, mas não concordou.
“Tivemos cautela constitucional e jurídica e obedecemos as questões de ordenamento regimental. Fizemos 11 reuniões com mais de 50 horas de debate. Jamais ficaria bem com a minha consciência se não tivesse feito desta forma”, disse Rosso.
O pessedista se baseou em estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para lembrar que, somado os votos dos 513 parlamentares, a representatividade chega a 96 milhões de eleitores.
Em instantes, a Câmara encerrará os comunicados de liderança para dar início à votação em plenário do relatório do impeachment.
Renan Bortoletto
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