O presidente da comissão especial que analisa o impeachment, Rogério Rosso (DF), rejeitou, nesta sexta-feira (8), uma reclamação por escrito entregue à mesa pelo deputado Paulo Magalhães (BA).
O parlamentar alegou que o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) continha “elementos estranhos” e que parte da denúncia se remetia a fatos ocorridos em 2014. Por isso, não deveria ser objeto de análise neste processo.
“Não há fundamento na reclamação, já que o voto do relator não levou em consideração fatos não admitidos pelo presidente da Câmara no pedido de impeachment” explicou Rosso ao negar o pedido.
O presidente da comissão ponderou, no entanto, que o relator mencionou alguns fatos “a título de registro”, mas que o documento final não teve como base denúncias ocorridas contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no ano de 2014.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB) também havia endossado a reclamação do deputado Paulo Magalhães, e disse durante a reunião que irá recorrer da decisão de Rosso.
Renan Bortoleto