O colégio de líderes se reuniu, nesta quinta-feira (7), e decidiu que a sessão para eleger o novo presidente da Câmara dos Deputados será na próxima terça-feira (12), a partir das 12h, prazo final para registro de candidaturas. O líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), declarou que, diferente do que está sendo noticiado na imprensa, ele não é candidato.
“Vamos trabalhar pelo consenso, não pelo rompimento dos blocos ou da base do governo. Basta contar quantas sessões deliberativas tivemos nos últimos 30 dias para se ter ideia da necessidade de um novo presidente, para que a pauta da Câmara seja retomada”, considerou o parlamentar.
Eleição
Em votação secreta, por meio de sistema eletrônico, no mínimo 257 dos 513 parlamentares deverão votar. Vencerá a eleição o candidato que obtiver 129 votos. Caso nenhum concorrente alcance o número necessário, um segundo turno de eleição, no mesmo dia, será convocado com os dois candidatos mais votados. Neste momento, a maioria simples decidirá quem é o novo presidente da Casa.
Recurso
A sessão de eleição poderá prejudicar a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), agendada para a mesma data, que daria continuidade à análise do recurso da defesa do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O recurso pode derrubar a votação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que recomendou a cassação do mandato de Cunha.
Nesta quinta-feira, a defesa do ex-presidente peticionou na CCJC pedido (Req. 122/16) de aditamento ao recurso de Cunha. A decisão ainda não foi tomada, mas geralmente o presidente do colegiado passa a competência para o relator, que submete a decisão ao plenário da comissão.
Carola Ribeiro