Integrante da comissão externa criada para acompanhar a situação de calamidade pública causada pelas cheias nos estados do Acre e Rondônia, o líder do PSD, Moreira Mendes (RO), esteve, na última quinta-feira (27), em Porto Velho, para verificar a situação da região. Ele foi surpreendido com a cobrança de pedágio, no valor R$ 10,00, para fazer a travessia no trecho da ponte sobre o Rio Madeira na BR-319, que liga Porto Velho a Humaitá. O percurso nesse local é feito por balsas, porque a alça de acesso da ponte, do lado da capital de Rondônia, ainda não foi concluída.
O parlamentar explicou que, por causa da inundação, as balsas que prestam o serviço estão com dificuldade para garantir a trafegabilidade da população e chegar até o atracadouro. Ele lamentou que alguns donos de embarcações tipo “voadeira” se aproveitaram da situação para fazer transporte clandestino e cobrar pedágio dos passageiros. “É inadmissível. Muitas famílias ribeirinhas dependem das balsas para se locomoverem de um lado ao outro estão sendo penalizadas pela enchente e ainda precisam pagar para fazer a travessia?”, questionou.
Por isso, o parlamentar rondoniense entrou em contato com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Jorge Fraxe, e o superintendente regional do órgão nos estados de Rondônia e Acre, Fabiano Cunha, para solicitar a liberação da passagem dos pedestres pela ponte.
O superintendente ficou surpreso com a cobrança do pedágio e garantiu que vai atender a solicitação do parlamentar. “Não tínhamos conhecimento dessa cobrança. Moreira Mendes nos alertou e eu já conversei com Consórcio EMSA/M. Martins, responsável pela construção da obra, e está autorizada a travessia dos pedestres pela ponte”, disse Cunha.
Da Assessoria