Os preparativos para os Jogos Paralímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro, foi tema de debate promovido pelas comissões de Esporte (CESPO) e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD), nesta terça-feira (26). O deputado Evandro Roman (PR) afirmou estar otimista em relação aos resultados das competições, após ouvir os esclarecimentos prestados pelo representante do Ministério do Esporte e pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
“Há cerca de cinco anos o Brasil estava em quadragésimo lugar no ranking de medalhas. Na última Paralimpíada (Londres – 2012) ficou em sétimo. Isso é resultado da soma de investimentos e de um trabalho integrado entre o ministério e o comitê. O foco agora é o quinto lugar, o que representa, acima de tudo, um trabalho social, porque coloca as pessoas com deficiência física no rol dos ídolos, dos campeões que servirão de espelho para as próximas gerações.”
Segundo os palestrantes, recursos oriundos da Caixa Loteria, do Ministério do Esporte e da Lei Agnelo/Piva (10.264/01), que destina percentual da arrecadação bruta das loterias para o Comitê Paralímpico, são os principais provedores desses avanços esportivos.
“A Lei Agnelo Piva gera em torno de R$ 300 milhões para o Comitê Paraolímpico, por ano. Isso fortalece o acompanhamento desses atletas com bolsas e outras ações que fazem a diferença na hora de conquistar uma medalha”, acrescentou Roman.
O representante do Ministério do Esporte, Ricardo Avellar, apontou que a estruturação das modalidades disputadas, a ampliação da prática e a formação de rede de treinamentos são três pilares que a pasta entende como fundamentais para o alcance de bons resultados, desde as categorias de base até os atletas de alto rendimento.
Para 2016, Avellar está confiante na aplicação do Plano Brasil Medalhas que foca profissionais com potencial de premiação. “Eles recebem apoio especial para as competições, treinamentos e tudo o que possibilite a melhoria de seus resultados. Nosso objetivo é consolidar o país como potência no esporte paralímpico.”
Carola Ribeiro