É preciso buscar formas de reduzir a burocracia, a ineficiência e o custo do Estado que, segundo o Deputado Federal Reinhold Stephanes (PR). Foi o que defendeu o parlamentar em pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados. “Temos as inteligências necessárias e capazes de cumprir essa tarefa”, afirmou.
Stephanes destacou que apesar de possuir atributos positivos como localização, água em abundância, clima pouco severo e a maior extensão de terras cultivadas, o Brasil ainda permanece atrasado em relação ao crescimento econômico, a renda per capita e os índices de competitividade industrial, de educação, de segurança, entre outros.
Para ele, o desequilíbrio fiscal, a carga tributária elevada, a excessiva burocracia e a insegurança jurídica são alguns dos fatores que levam o Estado a se autolimitar e impedir, em última instância, o crescimento da nação. “O dia a dia nos oferece inúmeros exemplos que caracterizam essa ineficiência e autolimitação. São anos para que empresas consigam viabilizar seus investimentos, para que mineradores renovem suas licenças de exploração ou para que uma estrada possa ser aberta”.
Ciclo vicioso: “identificam-se um problema e não o solucionam”
Ainda segundo o parlamentar, são casos que denotam uma lógica quase irracional. “O surpreendente é que as autoridades envolvidas na gestão do Estado concordam que essa burocracia é inviável, mas pouco ou quase nada se faz para o alcance de uma maior racionalidade. Nos acostumamos com um ciclo vicioso no qual identifica-se o problema e no lugar de resolvê-lo, simplesmente se convive com ele.”
Questões estruturais como as reformas política, tributária e previdenciária foram abordadas. Para o parlamentar, no caso da reforma política, é consenso que a existência de um número tão grande de partidos aumenta a complexidade do processo legislativo. “No lugar do debate salutar de ideias e propostas, o que efetivamente se observa é um campo de batalha constante. Não se busca o entendimento, apenas se mantém posicionamentos previamente determinados e, dessa forma, pouco se evolui.”
Stephanes acredita que a demora em concretizar as mudanças necessárias nas áreas tributária e previdenciária conservam o país atrasado em relação aos seus concorrentes e prejudica seu crescimento. “Por isso, reitero que precisamos refletir sobre essa realidade e repensar o Brasil”, concluiu.
Fonte: Assessoria do Deputado