As fortes chuvas que caíram no município de Laranjal do Jari, que fica na região extremo sul do Amapá, deixaram o município em situação de calamidade pública. Ao todo, cerca de 7 mil e 500 pessoas foram afetadas pelo desastre. O coordenador da bancada amapaense na Câmara, deputado Marcos Reátegui (AP), teve reunião, na noite desta quarta-feira (16), no Ministério da Saúde, para solicitar envio de kits de assistência humanitária ao local.
Serão encaminhados 234.600 kits com água mineral, 1.955 cestas básicas, kits de limpeza e de higiene pessoal. Outros 360 kits infantis para crianças, 165 kits exclusivos para atender idosos e pessoas com deficiência. Dormitórios e colchões para os desabrigados também serão doados aos desabrigados.
“Até sábado a situação estará regularizada, já que os kits distribuídos terão soros antiofídicos para a população, que vem sofrendo com ataques de animais peçonhentos por contas das cheias dos rios. Agradeço o esforço conjunto do Governo Federal e do Legislativo para dar a resposta necessária à população do nosso Vale do Jari”, disse Reátegui.
Reátegui se reúne com Elso Barbosa e a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB/AP). Foto: Gustavo Suna
O chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Paulo Roberto Filho, garante que os estoques dos soros antiofídicos nos postos de saúde da região serão regularizados. “Em razão desta situação de calamidade que está na região, nosso secretário de vigilância em saúde possui levantamento para repor os estoques para a região”, informou.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), tenente- coronel Elcio Alves Barbosa, destacou a importância do envio do material. “Esses kits já estão sendo enviados e vão atender toda a população, como as crianças, os idosos e as pessoas com deficiência”.
A deputada federal e ex-ministra da Secretaria da Mulher, Fátima Pelaes (PMDB-AP), também acompanhou a reunião. “Essa mobilização vai garantir o apoio à população. Agradeço o esforço conjunto da bancada amapaense em conjunto com o governo federal”, disse.
Diane Lourenço