O PSD estará presente na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20, que será realizada entre os dias 13 e 22 deste mês, no Rio de Janeiro. Seis parlamentares foram indicados pelo líder Guilherme Campos (SP) para representar oficialmente o partido. Entre eles: Carlos Souza (PSD-AM), Liliam Sá (PSD-RJ), Felipe Bornier (PSD-RJ), Dr. Paulo César (PSD-RJ), César Halum (PSD-TO) e Ricardo Izar (PSD-SP).
Um dos representantes, o deputado Carlos Souza afirma que sua perspectiva quanto a grandes resultados da Rio + 20 não é tão positiva. “Temos mais de 1,8 milhão de floresta em pé e não se faz economia verde se não houver investimentos na região amazônica. A partir do momento em que o lucro, na derrubada da floresta for muito maior que na preservação, nós vamos continuar limpando carvão e enxugando gelo”.
O parlamentar relembrou ainda que na Eco 92 uma questão importante que ficou de fora do protocolo de Quioto foi o crédito de carbono. Além disso, diz, países com grande potência econômica como Alemanha, Japão e Estados Unidos, não participaram da conferência. “Os países mais ricos e industrializados, não tem grande interesse na preservação do meio ambiente como deveriam. Nós não podemos conceber que o protocolo de Quioto só possa prestigiar com crédito de carbono aonde haja reflorestamento. Então nós vamos ter que derrubar a Amazônia para poder reflorestar e receber o crédito de carbono? Não. Nós temos que receber pelo que nós já possuímos, aí sim, nós começaremos a valorizar a nossa floresta, o homem que lá vive, para que possamos ter um custo benefício que seja viável à preservação”, concluiu o deputado Carlos Souza.
Da Redação
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