O líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR), reforçou na noite de ontem (27) a independência do partido nas votações da Câmara. Sciarra afirmou que a sigla mantém sua posição e seguirá em obstrução às Medidas Provisórias 601/12 e 605/13 até a definição de uma data para votar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/12, que acaba com a contribuição social adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), devida pelos empregadores em caso de demissão sem justa causa.
“O PSD não está na oposição, nem é base do Governo. O PSD é independente. Estamos aqui marcando uma posição porque entendemos que o PLP 200 merece ser votado”, afirmou o líder.
Sciarra destacou que o tributo de 10% do Fundo de Garantia não é mais necessário e cobrou que o acordo para a votação da proposta seja cumprido. “Temos certeza absoluta de que as medidas provisórias são importantes e estamos dispostos a votar. Mas não queremos que o PLP 200 seja simplesmente colocado numa gaveta. Ano passado fizemos um compromisso de votar esta matéria”, disse.
O deputado defendeu que o PLP seja votado em junho deste ano. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), propôs a votação na primeira semana de agosto. “É um pleito do interesse da maioria da sociedade brasileira por isso estamos aqui fazendo esta ação”, concluiu.
Uma nova sessão do Plenário da Câmara foi convocada para hoje (28). Sciarra afirmou que levará à bancada a decisão de aceitar ou não a proposta de Henrique Alves.
Luís Lourenço