O líder do PSD na Câmara, deputado Guilherme Campos (SP), recebeu, nesta quarta-feira (16), representantes das Centrais Sindicais e manifestou apoio ao fim da cobrança de imposto de renda da participação nos lucros e resultados (PLR) das empresas.
Emenda neste sentido foi acatada pelo relator da medida provisória 556, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), a pedido das centrais. O deputado Roberto Santiago (PSD-SP) é um dos articuladores da mudança.
“É uma forma de estimular essa modalidade de pagamento: quando há lucro, as empresas dividem com seus colaboradores”, afirmou Guilherme Campos.
Goergen incluiu o limite de até R$ 12 mil por ano para garantir essa isenção. Representantes das centrais pleiteavam R$ 20 mil, mas o governo briga por apenas R$ 6 mil.
Na opinião de Campos, R$ 6 mil poderiam impedir que grandes empresas fossem contempladas, por isso um valor maior é o mais adequado.
Além da UGT, representantes da Força Sindical, CTB e CUT participaram do encontro com o líder Guilherme Campos e com Roberto Santiago.
A MP 556 está pautada para ser votada nesta quarta-feira (16) no plenário da Câmara dos Deputados.