Pessedistas defendem regulamentação do jogo de azar

Deputado Goulart (SP) - Foto: Cláudio Araújo

Deputado Goulart (SP) – Fotos: Cláudio Araújo

A Comissão Especial que analisa o marco regulatório dos jogos no Brasil (PL 442/91) realizou audiência pública nesta terça-feira (22) com participação do especialista em economia da cultura Luiz Carlos Prestes Filho. Suplentes da comissão, os deputados Goulart (SP) e o vice-líder do PSD, Herculano Passos (SP), defenderam a regulamentação do jogo do bicho.

O deputado Goulart afirmou que apresentará à comissão uma proposta de legalização do jogo, com previsões de arrecadação de impostos e divisão dos montantes arrecadados. “Regulamentado ou não, o jogo do bicho vai continuar existindo. Não adianta fazer vista grossa”, disse o parlamentar.

Deputado Herculano Passos (SP)

Deputado Herculano Passos (SP)

Herculano Passos defendeu que a regulamentação dos jogos é uma realidade na qual o país precisa avançar para que sejam desfeitos temores da população que relaciona os jogos a crimes como o tráfico de drogas. “Queremos ver tudo isso legalizado, porque o país vai arrecadar e se desenvolver”, afirmou.

Para o especialista, Luiz Filho, a proibição dos jogos de azar no país se deu no momento em que o mundo via crescer o autoritarismo que culminou com a ditadura militar no Brasil. “Em 1967 a ditadura simplesmente reiterou a proibição alegando que se tratava de uma questão de segurança nacional. Concordar com a proibição de jogos de apostas em dinheiro no Brasil é concordar com o autoritarismo.”

Demétrius Crispim

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