Ao discursar em plenário durante a Sessão Solene pelo Brasil e Contra a Corrupção, na manhã desta quarta-feira (13), o deputado Joaquim Passarinho (PA), destacou que o combate a este crime passa pela aprovação de medidas como a PEC 333/17, que trata do fim do foro privilegiado. “Precisamos pautar urgentemente a votação da medida que combate a corrupção e extingue esse privilégio”, disse.
Ao comparar a corrupção a uma doença letal, Passarinho recebeu aplausos de representantes do Ministério Público, Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e da sociedade civil. “A corrupção é um câncer, porque é uma doença traiçoeira, covarde e mata. A corrupção mata porque tira os leitos dos hospitais, o atendimento básico de quem mais precisa de atendimento, tira as crianças da escola. A corrupção tira a esperança no nosso futuro e nós precisamos combatê-la”, discursou.
Passarinho foi presidente da comissão especial que analisou as dez medidas de combate à corrupção, criada após abaixo assinado com mais de dois milhões de assinaturas de cidadãos. “Esse projeto não virou apenas uma lei. É um projeto que mudou o país, levantou pessoas anônimas na rua e mexeu com toda a sociedade. Precisamos de cada um nesta luta”, disse.
Segundo o parlamentar, o remédio para corrupção é a educação. “Precisamos eliminar o famoso jeitinho brasileiro. E isso começa dentro das escolas e passa pelo cotidiano de qualquer cidadão”.
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal, que determinará se crimes de corrupção, caixa dois e lavagem de dinheiro devem ser julgados pela Justiça Federal ou pela Justiça Eleitoral. “O que esperamos é que o judiciário vote em prol da defesa das investigações da Lava Jato”, enfatiza o parlamentar.
Diane Lourenço