O Partido Social Democrático (PSD) inicia a 55ª Legislatura como a quarta maior bancada da Câmara, com 37 deputados, que vão responder por 17 unidades da federação. O partido tem representantes de todas as regiões do país, com cerca de 50% dos deputados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e os demais nas Regiões Sul e Sudeste.
Criado em 2011, a legenda disputou, nas eleições de 2014, pela primeira vez nas urnas, os cargos de governador, senador, deputado federal e estadual. Os resultados comprovaram a legitimidade do partido junto aos cidadãos brasileiros. Além da bancada na Câmara, o PSD elegeu dois governadores e ampliou tanto o seu número de senadores quanto sua representação nacional.
Em seis estados a legenda ampliou: o Distrito Federal, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe elegeram um número maior de deputados federais do que na antiga composição. Apenas no Rio de Janeiro, a bancada contará com seis parlamentares.
O candidato do PSD recordista em números de votos nas urnas foi o delegado Eder Mauro, do Pará. Com mais de 265 mil votos, ficou em primeiro lugar na lista de deputados federais eleitos de seu estado. Desempenho similar foi o do candidato João Rodrigues, com mais de 220 mil votos em Santa Catarina. Ainda foram conquistadas as primeiras suplências das coligações no Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão e São Paulo.
Na disputa por cargos executivos reelegeu, em primeiro turno, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. E, no Rio Grande do Norte, Robinson Faria foi eleito no segundo turno.
Renovação – Quatro estados – Pará, Paraíba, Paraná e Sergipe – e o Distrito Federal renovaram em 100% seus representantes. A taxa de reeleição dos deputados que formaram o PSD, em 2011, foi de 58%, superior à média total da Câmara (53%).
Senado – Além do senador Sérgio Petecão (AC), que ainda tem quatro anos de mandato, o partido contará agora com mais três senadores: Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA) e Hélio José da Silva Lima (DF).
Verônica Gomes