Parlamentares debatem prioridades da Agricultura

Deputado Irajá Abreu (TO) - Foto: Cláudio Araújo

O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), deputado Irajá Abreu (TO), afirmou que ainda há espaço para o crescimento da agropecuária no país e apontou os próximos desafios do setor. “Temos que regulamentar a compra de terras por estrangeiros, para liberar investimentos que podem gerar emprego e renda para nossa população. Também é preciso resolver a questão das demarcações de terras indígenas, trazendo segurança jurídica, e modernizar a legislação trabalhista, a exemplo do que foi o Código Florestal.”

A declaração foi feita em audiência pública, nesta quarta-feira (25). Os parlamentares receberam a ministra da Agricultura e Pecuária, Kátia Abreu, para discutir políticas para o setor. Ela garantiu que, mesmo com as reduções orçamentárias do governo, os recursos para o Plano Safra 2015/16 serão mantidos. “Não haverá redução. Estamos, inclusive, trabalhando para que eles aumentem.”

A ministra também falou em desburocratização de processos, para resolver as quase cinco mil pendências acumuladas nos últimos anos, e garantiu que todos estarão resolvidos até abril.

O deputado Heuler Cruvinel (GO), primeiro vice-presidente da comissão, demonstrou satisfação com a postura de Kátia Abreu. “Quem lida com a terra no dia a dia, sabe que essa garantia do Plano Safra e dos recursos para o seguro rural; a desburocratização; e o investimento no médio e no pequeno produtor são medidas muito importantes.”

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Marcos Montes (MG), afirmou que esta é a primeira vez que o Ministério da Agricultura se encaixa junto aos de primeiro escalão. “Uma pasta que discute de igual para igual, inclusive com a própria Presidência da República. Essa é a esperança que nos cerca hoje.”

A ministra encerrou a visita afirmando que existe uma afinidade total entre as comissões do senado, da câmara, o ministério e a FPA. “As nossas demandas são as mesmas, nós conhecemos o setor. Essa é uma aliança muito positiva para encontrarmos soluções.”

Verônica Gomes

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