Panificadores pedem apoio para projeto que reduz tributação sobre o pão francês

Os deputados Guilherme Campos (SP), ex-líder do PSD, Moreira Mendes (RO) e Eliene Lima (MT), participaram nesta quarta-feira (20) do IV Café da Manhã com Parlamentares, promovido pela Associação Brasileira de Panificação e Confeitaria (Abip). O evento, realizado anualmente em Brasília, apresentou os números, demandas e tendências do setor para os próximos anos.

Alexandre Pereira, presidente da Abip, solicitou apoio dos parlamentares para a aprovação do Projeto de Lei 63/2011, do Senado, que visa reduzir a tributação sobre o pão, derivados e alimentos similares produzidos por panificadoras, desde que vendidos diretamente ao consumidor final.  “As panificadoras são tributadas pelo Simples. Isso significa que pagamos impostos por tudo que produzimos. Tirar o pão francês dessa conta é primordial para o setor”, afirmou.

Campos reforçou a importância do setor da panificação para a economia do país. “Nós parlamentares devemos olhar com muita atenção as demandas desse setor para pautarmos, aqui no Congresso Nacional, as principais reivindicações”, pontuou.

Eliene Lima disse estar impressionado com a capacidade econômica do segmento que, segundo ele, abriu 23 mil novos postos de trabalho em 2012. “O setor da panificação ficou como o segundo maior distribuidor de alimentos prontos do país. As padarias são um canal de primeiro emprego e cada nova contratação é gerada com investimento médio de R$ 11.500. Percebi nitidamente a importância de estarmos sempre próximos da realidade deste segmento”.

Para Moreira Mendes, a relevância desses encontros lembra aos parlamentares os pontos relevantes da agenda legislativa. “Tenho uma ligação estreita com o setor e esta é uma oportunidade ímpar para renovar compromissos”, afirmou. O deputado acredita que a redução dos impostos do pão é uma questão que transcende o parlamento. “Podemos aprovar o projeto, mas é o governo federal quem precisa ser convencido sobre a relevância dessa desoneração. Por isso, é primordial que o setor construa uma agenda positiva também com eles”, concluiu.

Da Redação

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