O tempo é o senhor da razão – diz um provérbio português. Não costumo fazer cobranças, tipo “eu avisei!”, mas também não tenho sangue de barata e não sou hipócrita para fingir que “nada vi, nada sei, não estou nem aí”…
Bem-vindos – Abro a coluna de hoje refletindo com vocês sobre minhas decisões enquanto deputado federal. E faço isso para reafirmar: não voto e não defendo projetos e ideias por outro motivo que não seja pela consciência de estar cumprindo meu dever de homem público.
Herança maldita – Já tive momentos bem mais tranquilos, quando não estávamos às voltas com a pior crise econômica do Brasil; quando não tinha que optar entre agradar determinados setores e apoiar temas impopulares (mas comprometidos com um futuro melhor para os brasileiros – inclusive melhor para os segmentos que me criticam).
Polêmicas – Só pra lembrar alguns assuntos: o teto dos gastos, a reforma trabalhista, o adiamento do processo contra o presidente Michel Temer… Haja críticas (bem-vindas e respeitadas) e haja xingatórios (geralmente liderados pelos que defendem os que provocaram a crise que levou o Brasil para o fundo do poço)! Neste último caso, o ataque funciona como defesa.
Empregos e renda – No que se refere à reforma trabalhista – eis que ainda haverá um tempo para dar razão aos que aprovaram o avanço nas relações de trabalho. Isso vai acontecer quando o país voltar a promover empregos e renda. Os primeiros passos estão sendo dados, mesmo antes de a reforma entrar em vigor.
Pela lógica – O teto dos gastos até dispensa comentários de tão óbvio… Quem, em sã consciência, pode criticar medidas que visam a moralizar os gastos do dinheiro do povo?! Seguindo em frente…
Denúncia adiada – Vejamos então, a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Temer. Votei sim, para que ele não fosse investigado agora! Votei, pois entendo que não houve arquivamento ou extinção do processo, mas tão somente o adiamento, uma vez que ele vai responder à Justiça quando concluir o mandato.
Transparecendo – E votei pelo adiamento porque a denúncia da PGR não me convenceu, não convenceu a bancada do PSD – que lidero na Câmara, e não convenceu a maioria dos deputados federais. Esta semana o Brasil foi surpreendido por novos fatos relacionados a este assunto, e que confirmam 100% que a decisão pelo adiamento da denúncia foi corretíssima. Reafirmo: o tempo é o senhor da razão. Agora sim, podemos dizer que está havendo transparência nos detalhes da denúncia.
Café da manhã especial – E por falar em melhorias na economia brasileira, vou receber em minha casa, em Brasília, dia 13, quarta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele é filiado ao PSD, mas, por ser muito técnico, tem ficado um tanto afastado dos assuntos políticos.
Estilo PSD – Entendo e aplaudo a tecnicidade do ministro, inclusive porque isso tem permitido o reaquecimento da economia brasileira. Mas, ele precisa “trabalhar” um pouco o seu lado político, se aproximar dos companheiros de legenda, dar sugestões sobre a reforma política, conversar sobre as eleições de 2018… Para o café da manhã com Meirelles, convidei o fundador e presidente de honra da legenda e ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), e todos os deputados federais da bancada.
Pautas em debate – Na quinta-feira, dia 14, estarei em Uberaba, onde participo de encontro com o presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia, do DEM/RJ. Evento, que acontece às 15h, no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (Aciu), está sendo organizado pelo G9 – grupo que reúne entidades classistas importantíssimas no município. Os líderes do G9 querem debater política e economia com o presidente da Câmara, responsável pelo encaminhamento de pautas que estão em destaque na Câmara dos Deputados, incluindo as reformas.
Cidades em debate – No mesmo dia, mais tarde, Rodrigo Maia abre o Encontro de Vereadores do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba em Araxá. Também participo do evento, que vai acontecer dias 14 e 15, e está sendo organizado pelas Câmaras de Araxá, Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas e Ituiutaba. Vereadores de 70 cidades estão sendo esperados para debater projetos de interesse da mesorregião e para troca de experiências. Nas duas situações fui intermediário nos convites ao presidente da Câmara.
Um abraço e até a semana que vem.