Marcos Montes defende flexibilização do Estatuto do Desarmamento

Deputado Marcos Montes (MG) - Foto: Cláudio Araújo

Deputado Marcos Montes (MG) – Fotos: Cláudio Araújo

A comissão especial que analisa o Projeto de Lei 3.722/12, que disciplina as normas sobre porte de armas no país ouviu, nesta quinta-feira (11), representantes de associações e classes profissionais que, mesmo com a instituição do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), mantiveram o direito de porte de armas. Eles apresentaram pareceres técnicos em defesa da continuidade do benefício e pela manutenção de outros pontos do estatuto.

O presidente da comissão, deputado Marcos Montes (MG), vice-líder do PSD, ressaltou que a renovação das normas para aquisição e porte de armas de fogo é necessária para adequar a legislação ao momento atual.

“A lei do desarmamento já é antiga. Por isso, é importante algumas mudanças e flexibilizações para adequar às situações que vivemos neste momento. Essas informações técnicas apresentadas hoje vão proporcionar ao relator dados preciosos para composição do seu parecer.”

Deputado Delegado Éder Mauro (PA)

Deputado Delegado Éder Mauro (PA)

O deputado Delegado Éder Mauro (PA) pediu que o Projeto de Lei 841/15, de sua autoria, que também trata do porte de armas no país, seja apensado à proposta em debate.

“Uma modificação que proponho é a questão dos valores cobrados para registro e porte. Estipulei que seja de 10% sobre o valor da arma e de 5% no caso de segunda via. Isso porque tem gente que só quer ter o registro e não quer ter o porte, já que pode utilizar a arma somente no comércio ou dentro da casa dele.”

Diane Lourenço

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