Leilão de energia, ocorrido recentemente, favoreceu o Rio Grande do Norte. Principalmente, porque, ao final do certame, foram vendidos 12 parques eólicos e duas usinas solares, no estado.
Faria é forte defensor dos programas de valorização da iniciativa privada, a exemplo dos leilões do setor de energia. “O que temos, então, é um crescente interesse nacional pelos programas de privatização, o que fortalece a economia nacional”, avaliou. Ao mesmo tempo, além dos parques eólicos e das usinas solares do RN, foram contratados dezenas de empreendimentos no Brasil.
O leilão
O leilão envolveu, além da eólica e solar, a energia hidrelétrica, a gás e biomassa, nas diversas regiões do país. No total, os empreendedores investirão R$ 11,1 bilhões em investimentos. São 91 geradores, onde 44 são fontes eólicas e 27 de usinas hidroelétricas. O preço médio, de R$ 176 pelo megawatt/hora ficou 33,7% abaixo dos valores de referência.
O fornecimento da energia contratada no leilão deverá ocorrer a partir do ano de 2025. Os contratos são diferenciados, conforme a origem da produção energética. Enquanto os contratos com a hidrelétricas terão a duração de 30 anos, com as térmicas serão de 25. Já com as eólicas e solares, os contratos durarão 20 anos.
Empresas
Duas empresas nacionais ficaram com a parte maior da energia eólica produzida no RN. Uma delas é a Copel, uma estatal paranaense, que arrematou o parque eólico Jandaíra, com 90 megawatts em capacidade. Segundo a empresa, o investimento será de R$400 milhões.
Ainda com relação ao Jandaíra, o volume de energia comprado equivale a 30% da garantia física do parque. De acordo com a Copel, o restante da energia será comercializada “por meio de contratos de ambiente livre”.
Por outro lado, a desenvolvedora de projetos eólicos Casa dos Ventos também adquiriu contratos para empreendimentos no RN. No caso, do projeto Santa Léia, que tem 67,2 megawatts em capacidade. O investimento estimado, segundo a empresa, será de 269 milhões de reais.
Matéria publicada no site do deputado