A venda de animais silvestres na feira de Jacu-Pêssego (SP) motivou o deputado Ricardo Izar (SP) a solicitar (Requerimento 99/15) oitiva com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo Izar, após visita dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura casos de maus-tratos a animais, “ficou constatado o comércio ilegal na feira”.
Embora o requerimento de Izar, aprovado nesta terça-feira (27), fosse inicialmente pela convocação de Haddad, acordo do colegiado definiu que o prefeito terá dez dias para depor na condição de convidado. “Vencido o prazo ele virá na condição de convocado”, explicou Izar.
Ainda segundo o parlamentar, “além da prática ser considerada crime ambiental [expor, vender, exportar, guardar, manter em cativeiro e outros], não há qualquer tipo de fiscalização dos órgãos competentes. O prefeito pode esclarecer a razão do funcionamento dessa feira e eventuais medidas que impeçam os maus-tratos”.
Izar subscreveu também o Requerimento 100/15, para a realização de audiência pública que vai discutir as condições dos animais usados na tração de carroças para recolher sucatas ou fazer entregas de material de construção.
Para a reunião foram convidados o professor da Universidade Federal do Pará (UFP), Djaci Barbosa, o coordenador da Comissão de Defesa e Direitos dos animais da OAB/Ribeirão Preto, Renato Buosi e um representante do governo de Porto Alegre (RS), para falar sobre o programa de Inclusão Produtiva na Reciclagem.
As audiências ainda não têm data agendada.
Carola Ribeiro
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