Preocupado com a proximidade das três competições internacionais importantes que o País sediará – Copa das Confederações em 2013, Mundial em 2014 e Jogos Olímpicos dois anos depois -, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO) apresentou requerimento sugerindo a criação da Agência Nacional do Esporte.
“A minha preocupação neste momento é quanto à regulação dos esportes no Brasil”, comentou Irajá Abreu. E acrescentou em defesa da sua sugestão: “Devem ser considerados a atuação dos clubes esportivos; o apoio ao esporte profissional e amador; a presença dos esportes na educação de jovens e crianças; as normas de patrocínio e concessão de benefícios de qualquer espécie pelo Poder Público, e muitas outras questões pendentes de discussão e normatização adequada”.
Aos 29 anos, fanático por futebol, o parlamentar tocantinense disse que “diante de tal fato, fica evidenciada a necessidade de um órgão específico para regulação da área de esportes, que possa agir com a autonomia própria, vinculada, evidentemente, ao Ministério do Esporte, mas que ao mesmo tempo o libere para que se concentre na definição das políticas e estratégias voltadas ao desenvolvimento dos esportes em nosso país”.
Ele acredita que, a partir da criação da Agência Nacional do Esporte, o Brasil estará habilitado a promover os eventos internacionais com a eficiência, qualidade e segurança devidas. “Também é importante que busquemos, cada vez mais, apoiar os esportes para que nos destaquemos também nos resultados obtidos nas competições”.
Na visão de Irajá Abreu, apesar da aprovação da Lei 12.396/11, que criou um consórcio público, sob a forma de autarquia em regime especial, denominado Autoridade Pública Olímpica – APO, bem como a Lei 12.663/12, denominada Lei Geral da Copa, que procuraram normatizar a preparação e a realização dos eventos esportivos internacionais, permanece um espaço para regulação do fomento e do desenvolvimento dos esportes.
Da Redação