A determinação por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em retirar de seus hangares as pequenas e médias aeronaves de táxis aéreos foi debatida, nessa terça-feira (4), pela Comissão de Trabalho, Administração e de Serviço Público (CTASP). O presidente da Comissão, deputado Roberto Santiago (SP) considera que há uma implicância por parte da Infraero com o setor e que a atitude foi um ato irresponsável tendo em vista que muitas cidades do norte e nordeste dependem desse veículo para transportar passageiros, remédios, órgãos dentre outros.
“Isso não se trata dessa maneira. Tirar essas pessoas dali não resolve problemas burocráticos da Infraero. Tem que ter uma negociação baseada na visão do empreendedor do negócio, da necessidade e da logística da área para que se possa tomar uma providência nesse sentido”, destacou.
O parlamentar acredita que a privatização, como vem acontecendo em alguns aeroportos, apesar de não reduzir as tarifas, melhora a infraestrutura para atender a sociedade.
“Essas empresas estão melhorando e agilizando a vida dos passageiros. Com certeza, a qualidade dos serviços prestados já é sentida só na modificação da logística. Apesar do maior fluxo de passageiros não há grandes filas nos detectores de metais, por exemplo”, explicou.
Santiago anunciou que uma comissão especial sobre o tema será criada para ouvir explicações das autoridades competentes, investigar possíveis desvios de recursos e buscar soluções para os problemas enfrentados pelo setor.
Carola Ribeiro