Nesta terça-feira (3), dia em que foi instituído o Dia Nacional do Combate ao Contrabando, o deputado Goulart (SP) subiu à tribuna para lamentar a prática, ainda comum no país, e alertar para a necessidade de uma legislação mais rígida.
“Hoje, o contrabando possui uma contabilidade interessantíssima. Os infratores separam 23% de seus recursos para pagar pelo armazenamento e pela propina. Além de diversos produtos pirateados, temos como destaque a questão do cigarro. Deixamos de arrecadar R$ 100 bilhões por não combater esse tipo de crime. O governo precisa ser mais duro com o contrabando e transformar o país em um território legal.”
Na oportunidade, o parlamentar reforçou também a necessidade de proibir o uso de amianto na construção civil que, segundo ele, é altamente cancerígeno e traz sofrimento às vítimas. “Para a asbestose [doença que apresenta como etiologia o pó de amianto], uma vez adquirida, não adianta tomar remédio ou fazer quimioterapia. A pessoa tem apenas a esperança de sofrer menos, pois não existe cura. Em alguns estados a proibição já é lei, precisamos aplicá-la em nível nacional.”
Ao concluir, Goulart comemorou o início das obras do Hospital Municipal de Parelheiros (SP). “A população da cidade tinha apenas o Hospital Geral do Grajaú para buscar assistência médica. Agora, depois de muita luta conseguimos, no último sábado, dar início à obra que garantirá mais 300 leitos. Cumprimento e parabenizo todo o conselho gestor de saúde da região.”
Carola Ribeiro