Coordenador da Frente Parlamentar de Apoio aos Plantadores de Algodão e às Indústrias do Segmento, o deputado Sérgio Brito (BA), acredita que além das reivindicações da cotonicultura, é preciso atuar para estimular a prática da sustentabilidade no setor. “O Brasil pode competir no mesmo patamar com outros países produtores se tiver uma melhor postura do ponto de vista ecológico”, observou Brito.
O parlamentar explicou que atualmente a produção nacional de algodão atende prioritariamente à indústria têxtil e que a principal preocupação é com a qualidade da fibra. “Em uma década mudamos radicalmente. As técnicas avançadas de plantio contribuíram para que tivéssemos um índice 60% superior ao dos Estados Unidos”.
Segundo Brito, os principais desafios a serem superados pelo setor são a aprovação de novas tecnologias e a redução da carga tributária. Ele também defende a amenização das leis trabalhistas, a melhoria da infraestrutura precária, o combate as pragas e o controle do bicudo do algodoeiro. “É preciso ainda, reduzir o ICMS sobre produtos e os juros para o financiamento de máquinas e equipamentos”.
Para o parlamentar, produtos têxteis ecológicos reduzem o impacto ambiental, tanto na produção da matéria-prima como no processamento industrial. “O trabalho da Frente é promover o algodão nos mercados nacional e internacional com o comprometimento de congregar, representar, assistir e orientar os produtores, buscando com as autoridades competentes soluções iminentes aos interesses da classe”, frisou o deputado.
Danielle Marques