As ações do Ministério da Economia para o combate à crise causada pelo coronavírus foram tema de audiência pública virtual nesta quinta-feira (28). O deputado Francisco Júnior (GO) é o relator da comissão mista que fiscaliza o enfrentamento da doença e avaliou os dados apresentados pelo secretário nacional da Fazenda, Waldery Rodrigues.
O deputado analisou o apoio do governo aos empresários. “Os setores estratégicos trabalham com uma margem de estabilidade para pagar as contas, mas o apoio do governo não paga as despesas básicas fixas. De que forma o governo pensa em apoiar esses setores?”, questionou.
Waldery Rodrigues destacou que há apoio por parte da União. “Turismo, alimentação, transporte e outros são importantíssimos e estamos planejando um fôlego para que esses setores reajam por meio de ações estruturantes vindos tanto da área privada quanto do BNDES e outros bancos estatais.”
Investidores internacionais
O relator da comissão também mostrou preocupação com as ações efetivas para alcançar os investidores estrangeiros. “Atrair investidores de fora do país me parece um desafio nesta pandemia. Como está a atratividade do Brasil para esses investidores internacionais?”, indagou o parlamentar.
“Quanto mais sinalizarmos que temos zelo e transparência com a questão fiscal, mais o investidor estrangeiro aportará recursos no país. O plano para tirar a economia dessa crise e atrair investidores internacionais é uma das nossas preocupações chave. O Brasil já era e ainda se mantém um grande ativo de investimento”, assegurou o secretário.
Esta foi a nona reunião realizada pelo colegiado, que já ouviu os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Cidadania, Onyx Lorenzoni; o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida; o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto; e o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto.
A previsão é que os trabalhos da comissão se encerrem em dezembro, quando acabar o prazo de vigência do decreto de estado de calamidade pública no país.
Diane Lourenço