Os gastos e lucros gerados com a realização do Carnaval no Brasil foi tema de debate realizado pela Comissão de Cultura, nesta terça-feira (25). O deputado Dr. Paulo César (RJ) destacou a importância de mais políticas públicas para estimular o crescimento deste segmento da cultura popular brasileira.
“Já existem incentivos para cinema, teatro, casas de cultura e bibliotecas. Acho importante incluir, no plano plurianual, emendas contemplando as escolas de samba. Muitas pessoas com dificuldades financeiras que moram nessas comunidades encontram no samba um fator de inclusão social e de melhoria de vida”, exemplificou.
O presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe), Geomar Leite, o Pará, reclama da falta de investimentos em cidades que não possuem o mesmo apelo do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Bahia. Ele ressalta que a falta de recurso influencia na qualidade das apresentações.
“Uma escola de samba de Brasília, do grupo especial, gasta R$ 600 mil para preparar seu desfile, enquanto uma do Rio de Janeiro, R$ 14 milhões. Precisamos dividir melhor esse dinheiro e dar mais valor as pessoas que fazem essa festa, seja onde for. Com mais recursos faço o lixo virar luxo”, pontuou.
Segundo levantamento realizado pelo Ministério do Turismo, as receitas geradas nos quatro dias de Carnaval, em 2013, ultrapassou os R$ 5 bilhões.
Carola Ribeiro
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