O diretório nacional oficializou nesta quarta-feira (25), durante a convenção do partido em Brasília, o apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à reeleição para a Presidência da República. Dos 114 convencionais que votaram, 108 foram favoráveis à candidatura.
Parlamentares apoiaram a decisão do partido e defenderam as conquistas do governo Dilma Rousseff. “Ao longo destes três anos, temos que ter a humildade de reconhecer que o último governo foi o que mais prestigiou o setor rural no Brasil, a exemplo da aprovação do novo Código Florestal, pelos recordes de recursos no Plano Safra, concessões de ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos e as patrulhas mecanizadas nos municípios”, disse o deputado Irajá Abreu (TO), vice-líder da legenda.
Já o deputado Paulo Magalhães (BA) reforçou o discurso de compromisso do PSD. “É importante para o Brasil essa demonstração de que o partido é programático, cumpre com o que fala. Mais uma vez consagramos o nosso posicionamento de comunhão de propósitos. É um partido que quer progresso e viu na presidente Dilma este aspecto. Vamos caminhar com essa proposta de governo”, argumentou.
Para o deputado Fábio Faria (RN), a aliança com a presidente Dilma é vista com naturalidade. “No Rio Grande do Norte temos a pré-candidatura do PSD a governador com Robinson Faria e a candidata ao Senado que é a deputada Fátima Bezerra, do PT. Isso já fez com que formássemos uma aliança PSD e PT, que surge igual à aliança nacional e está tendo um alinhamento muito grande da militância dos dois partidos, além do PC do B”, afirmou o parlamentar.
O deputado Sérgio Brito (BA) seguiu o mesmo tom de discurso. “Nossa aliança já está feita. A presidente Dilma é a candidata oficial do partido e, lá na Bahia, Ruy Costa e Otto Alencar são os candidatos a governador e senador, respectivamente.”
O presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, falou das adversidades enfrentadas pelo governo Dilma. “O partido entende que ela tem feito um bom trabalho e que enfrentou dificuldades enormes no campo da economia, diferente da situação favorável que teve o antecessor, Lula. Há uma série de ações, principalmente no que diz respeito às mudanças de investimentos na infraestrutura do País, possibilitando melhores condições para produzir e gerar mais empregos, e essa é uma das principais razões para dar apoio à sua reeleição”, justificou.
Renan Bortoletto