Deputados atribuem agravamento de problemas sociais à corrupção

Deputados Joaquim Passarinho (PA) e Delegado Éder Mauro (PA)

Deputados Joaquim Passarinho (PA) e Delegado Éder Mauro (PA)

 

 

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ouviu nesta quinta-feira (7), o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso pela Operação Zelotes da Polícia Federal (PF) que investiga o caso.

Durante a sessão, os deputados Joaquim Passarinho (PA), vice-líder do PSD, e Delegado Éder Mauro (PA), protestaram contra o silêncio do depoente. Munido de habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Paes negou envolvimento no esquema investigado e permaneceu calado durante o restante da oitiva.

Os parlamentares afirmaram, durante a sessão, que esquemas de corrupção como o investigado pela CPI – em que a atuação de pessoas e empresas junto a agentes públicos resulta no desvio de bilhões de reais dos cofres do Estado – agravam problemas sociais em todo o país.

“Ele perdeu uma grande oportunidade de se ajudar, e a esta comissão. São bilhões que foram desviados de receitas que não são do governo, mas do povo. Os efeitos disso são sentidos lá no interior, onde a merenda não chega à mesa das crianças e hospitais não são construídos”, disse Joaquim Passarinho.

Éder Mauro reiterou o posicionamento do colega de partido. “São exatamente os prejuízos que casos como esse têm causado em todo o país que agravam situações como a de milhares de desempregados, que só de outubro pra cá, já são mais de 10 milhões”, pontuou o parlamentar .

Demétrius Crispim

 

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