O Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Política reuniu-se, nesta quinta-feira (22), para debater como serão conduzidas as ações do colegiado. O relator, deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), apresentou uma lista de mudanças que devem ser debatidas e os parlamentares decidiram não realizar as audiências previstas. Eles acreditam que o assunto já tenha sido suficientemente discutido ao longo dos anos na Câmara, já existindo um acúmulo de conteúdo capaz de embasar o grupo.
O deputado Guilherme Campos, ex-líder do PSD e membro do grupo, afirmou que a necessidade agora é trabalhar por um consenso, a fim de encaminhar a matéria à votação. “Posso dizer que nossa bancada já conseguiu chegar a um denominador comum em dois pontos: que as mudanças sejam válidas a partir de 2016 e que as coligações deixem de existir nas eleições proporcionais”. Campos afirmou também que vai conversar com o líder, deputado Eduardo Sciarra (PR), para que a bancada possa receber o relator e o presidente do grupo de trabalho para debater as questões que envolvem a reforma.
A proposta é discutir questões como o sistema eleitoral misto, proporcional e majoritário; as doações de campanha; o financiamento público; a redução dos gastos de propaganda de rádio e TV; e a proibição de cenas de apoio nas propagandas políticas.
Os deputados têm até dia 17 de outubro para apresentar projetos resultantes das reuniões.
Verônica Gomes