Audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), nessa terça-feira (2) apontou que o principal problema enfrentado pelos oficiais e autoridades que atuam nas fronteiras é o narcotráfico. O deputado Guilherme Campos (SP), vice-líder da sigla, reconhece que o tráfico de entorpecentes é um problema constante que prejudica todo o país, mas alertou que há outras demandas com a mesma importância que precisam ser consideradas pelas autoridades competentes.
“Tudo o que passa pelas fronteiras deve ser policiado. O contrabando, o tráfico de pessoas, dos biomas e do nosso potencial genético também são crimes que não há como dimensionar”, afirmou.
Campos defende uma atuação mais específica nas fronteiras baseada na cooperação entre órgãos e comunidades. “Se não fossem as forças armadas, o país já teria perdido boa parte de suas riquezas. Sempre fui um fã da tecnologia aplicada nas ações de segurança como as ações por satélites, por veículos não tripulados, integradas com as populações indígenas de fronteira. Todas elas são necessárias para nossa proteção”.
Segundo dados da Polícia Federal (PF), só no último sábado (29) foram presas 65 pessoas durante a operação Comboio em Cárceres no Mato Grosso. A quadrilha era especializada em adquirir entorpecentes da Bolívia e distribuir em todo o território nacional.
Carola Ribeiro
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