Bornier: Prêmio Brasil Mais Inclusão é o início de um país mais justo

Deputado Felipe Bornier (RJ) - Foto: Heleno Rezende

Deputado Felipe Bornier (RJ) – Foto: Heleno Rezende

Na data em que é comemorado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3/12), a Câmara dos Deputados entregou o Prêmio Brasil Mais Inclusão para empresas, personalidades e entidades que promovem ações em benefício das pessoas com necessidades especiais. À frente da Segunda-Secretaria, o deputado Felipe Bornier (RJ) foi o idealizador da homenagem. Para ele, iniciativas como essa representam o início de um país mais inclusivo.

“Hoje, no Brasil, temos 47 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Isso representa quase 24% da população brasileira. Sabemos que existe em todos os municípios e em todos os estados pessoas, empresas, personalidades, entidades ou esportistas, que fazem algum trabalho de referência na área. Incentivar estas ações é o pontapé inicial para transformar o Brasil em referência na inclusão de pessoas com deficiência”, disse Bornier.

A presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF), Wilma Kraemer, recebeu o prêmio na categoria Empresas pelo trabalho de inclusão de jovens com Síndrome de Down no mercado de trabalho. “Capacitamos e, muitas entidades, como a própria Câmara, o Senado e os tribunais contratam esses jovens. Ainda assim, é preciso muita conscientização da população para aumentar a contratação dos nossos alunos”.

Na categoria Personalidades, o estudante David Cesar, de Belo Horizonte (MG), criador do projeto Super Ação, pelo qual realiza palestras mostrando sua trajetória de vida, ressaltou que o prêmio é importante para mudar a sociedade. “Acredito que a inclusão passa pela mudança de comportamento. Quando isso acontece, a gente provoca uma transformação na população e a deixamos menos preconceituosa”.

Ao todo, o Prêmio Brasil Mais Inclusão recebeu 250 indicações. “Tivemos um recorde de indicações. Nunca uma premiação teve tanto destaque, tanta gente envolvida e participando. Foi uma escolha democrática, transparente, que envolveu todos os membros da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Cada um votou de forma espontânea nos melhores”, concluiu Bornier.

Diane Lourenço

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