Os deputados da bancada do PSD se reuniram, na manhã desta quarta-feira (8), com o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para discutir a Reforma da Previdência enviada pelo Governo para a Câmara. Acompanhado do secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, Meirelles fez uma demonstração da atual situação do regime previdenciário do país e apresentou argumentos aos parlamentares para dar continuidade à reforma no Congresso.
Meirelles explicou que hoje 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é gasto com a Previdência (somados o Regime Geral da Previdência Social [RGPS], o Regime Próprio de Previdência Social [RPPS] – exclusivo dos servidores públicos civis e militares, e o Benefício de Prestação Continuada [BPC], pago a idosos com mais de 65 anos ou deficientes físicos a depender da renda da família.
“A nossa taxa de reposição entre o valor da aposentadoria e o salário do trabalhador é de 76%. A média dos países europeus é de 56%”, comparou o Ministro Meirelles. Para ele, “o modelo atual de Previdência incentiva aposentadorias precoces”, tirando do mercado de trabalho “trabalhadores que atingiram o ápice de sua produtividade”.
“Manter a espinha dorsal da Reforma e apresentar resultado práticos”
O líder do PSD, Deputado Marcos Montes (MG), ponderou que é preciso fazer alterações no regime previdenciário, mas destacou que é preciso manter a essência da matéria. “Precisamos acertar algumas situações, mas manter a espinha dorsal da Reforma e apresentar resultados práticos.”
Marcos Montes disse também que a reunião com o ministro serviu para equacionar algumas divergências dentro do PSD. “Acredito que a grande maioria do partido seguirá a orientação que o Brasil precisa.”
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