Caberá ao deputado Ricardo Izar (PSD-SP) a tarefa de relatar o processo instaurado contra o deputado licenciado Marcos Medrado (PDT-BA) no Conselho de Ética da Câmara. Enquanto isso, o petista Sibá Machado (AC) ficará com a relatoria do processo que envolve João Carlos Bacelar (PP-BA).
Eles terão o período entre os dias 27 e 31 de agosto para apresentarem seus respectivos relatórios preliminares ao Conselho, presidido por José Carlos Araújo (PSD-BA). A votação dos pareceres acontecerá na primeira semana de setembro.
Para Ricardo Izar a escolha do seu nome para ser relator só aumenta a responsabilidade quanto ao parecer final do seu parecer. “Vou analisar cuidadosamente os autos do processo. Não me cabe cometer injustiça contra um colega de Casa, ao mesmo tempo em que não posso deixar ficar impune se observar que ele, efetivamente, infringiu o decoro parlamentar”, comentou.
Outra preocupação demonstrada pelo deputado do PSD é quanto honrar o nome do seu pai, igualmente Ricardo Izar, que por muitos anos presidiu o Conselho de Ética. “Reforço o ponto de vista de que não posso cometer injustiça. Se meu pai foi um homem digno no desempenho do seu cargo nesta Casa, eu também tenho que sê-lo em todos os sentidos”.
Já o presidente do conselho, José Carlos Araújo afirmou que escolheu Izar porque Onyx Lorenzoni não quis ser relator, argumentando que já é integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as relações do contraventor Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados. Jorge Corte Real preferiu não ser o relator.
No caso da relatoria do processo contra João Carlos Bacelar, segundo o presidente, o deputado Gonzaga Patriota afirmou que já renunciou ao Conselho de Ética e Evandro Milhomen optou por não ser o relator.
Da Redação